sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Khaya Ivorensis - espaçamento, terreno e preço no mercado internacional


khaya ivorensis - o tempo de espera para corte e comercialização é de pelo menos 18 anos e pode chegar a mais de 20 anos, o valor de comércio dessa madeira ainda é definido com base em especulações. De acordo com o engenheiro-agrônomo e especialista em mogno africano João Augusto da Silva, na semana passada foram feitos os primeiros cortes de khaya ivorensis plantados no Brasil para comercialização. A madeira serrada, que foi plantada no início da década de 90, foi comercializada por R$ 2,3 mil o metro cúbico. “Como essa primeira demanda foi vendida por esse valor, a expectativa é de que o mercado continue com essa cifra”.

Espaçamento (mts.) entre as mudas: Quantidade de mudas por hectare. 
  • 2 x 2 m 2.500 mudas
  • 3 x 2 m 1666 mudas
  • 4 x 4 m 625 mudas
  • 5 x 5 m 400 mudas
O mogno africano é uma cultura considerada de baixo investimento, se comparada com outras, como a seringa. As mudas, tanto com sementes puras como clonadas, custam certa de R$ 5 cada uma. O investimento inicial que o produtor deve fazer é de cerca de R$ 5 mil por hectare e, para ele manter a plantação, deve desembolsar, por ano, uma média de R$ 4 mil por hectare até o corte.

O cultivo para fins comerciais é demorado, pois o período de corte está entre 15 a 18 anos, sendo caracterizado como um investimento em longo prazo, mas de rápido retorno, comparado a outras lavouras florestais. Entretanto, entre o 3º e 4º ano de plantio, o valor da terra terá seu valor de mercado multiplicado, seja pela raridade da madeira, e também pelo interesse nacional e internacional dos empresários no ramo madeireiro. 


O engenheiro florestal, Antônio Lelis Pinheiro, professor da Universidade Federal de Viçosa, mantém algumas árvores no campus para fins de pesquisa, junto com outras 1.800 espécies de do mundo todo.
O professor conseguiu junto ao Instituto Estadual de Florestas uma autorização para cortar, transportar e serrar algumas árvores de mogno africano que estavam com aproximadamente 20 anos e nós vamos aproveitar essa ocasião pra ver a parte interna dessa madeira.
“A madeira tem uma coloração castanho-avermelhada, mais tendendo a avermelhada, e aí ela vai se parecer muito com o mogno nativo. Uma outra característica interessante é que ela tem um peso, uma densidade muito boa pra fabricação de móveis, ela superou bastante as expectativas”, explica.

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