khaya ivorensis - o tempo de espera para corte e comercialização é de pelo menos 18 anos e pode chegar a mais de 20 anos, o valor de comércio dessa madeira ainda é definido com base em especulações. De acordo com o engenheiro-agrônomo e especialista em mogno africano João Augusto da Silva, na semana passada foram feitos os primeiros cortes de khaya ivorensis plantados no Brasil para comercialização. A madeira serrada, que foi plantada no início da década de 90, foi comercializada por R$ 2,3 mil o metro cúbico. “Como essa primeira demanda foi vendida por esse valor, a expectativa é de que o mercado continue com essa cifra”.
Espaçamento (mts.) entre as mudas: Quantidade de mudas por hectare.
- 2 x 2 m 2.500 mudas
- 3 x 2 m 1666 mudas
- 4 x 4 m 625 mudas
- 5 x 5 m 400 mudas
O mogno africano é uma cultura considerada de baixo investimento, se comparada com outras, como a seringa. As mudas, tanto com sementes puras como clonadas, custam certa de R$ 5 cada uma. O investimento inicial que o produtor deve fazer é de cerca de R$ 5 mil por hectare e, para ele manter a plantação, deve desembolsar, por ano, uma média de R$ 4 mil por hectare até o corte.
O engenheiro florestal, Antônio Lelis Pinheiro, professor da Universidade Federal de Viçosa, mantém algumas árvores no campus para fins de pesquisa, junto com outras 1.800 espécies de do mundo todo.
O professor conseguiu junto ao Instituto Estadual de Florestas uma autorização para cortar, transportar e serrar algumas árvores de mogno africano que estavam com aproximadamente 20 anos e nós vamos aproveitar essa ocasião pra ver a parte interna dessa madeira.
“A madeira tem uma coloração castanho-avermelhada, mais tendendo a avermelhada, e aí ela vai se parecer muito com o mogno nativo. Uma outra característica interessante é que ela tem um peso, uma densidade muito boa pra fabricação de móveis, ela superou bastante as expectativas”, explica.
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