sábado, 21 de junho de 2014

10 dicas para se tornar um milionário antes dos 30 anos

SÃO PAULO - Tornar-se um milionário antes dos 30 anos é o sonho de muitos jovens empreendedores. Apesar de um grande desafio, a meta é totalmente possível na visão do americano Grant Cardone, que atualmente está com 56 anos, atua na área automotiva e é o proprietário da Cardone University. "Aos 21 anos eu saí da faculdade quebrado e com dívida. Aos 30 anos eu era um milionário", conta.
Para ajudar quem quer chegar ao primeiro milhão antes dos 30, ele deu dicas em um artigo publicado no site da revista Entrepreneur. Confira:
1 - Aumente sua renda
No ambiente econômico atual, não é possível viver do status de milionário. O primeiro passo é se concentrar em aumentar sua renda de forma progressiva para chegar ao objetivo. "Minha renda era de US$ 3.000 por mês e nove anos mais tarde ela saltou para US$ 20.000 por mês. Comece a ir onde está o dinheiro e ele vai forçá-lo a controlar as receitas e ver oportunidades", afirma.

2 - Não ostente
O importante é ser conhecido por sua ética de trabalho, não pelos bens materiais que você compra. Cardone conta que não adquiriu o primeiro relógio de luxo ou o carro de seus sonhos até os seus negócios e investimentos estarem com uma renda segura.

3. Economize para investir
A única razão para economizar dinheiro é para investir. Para isso, coloque o seu dinheiro em aplicações garantidas e nunca use suas economias para nada, nem mesmo em uma emergência. Isso vai forçá-lo a continuar aumentando a renda.

4. Evite dívida
Faça uma regra de nunca contrair dívida, a não ser que seja para gerar dinheiro. As pessoas ricas usam dívida para alavancar investimentos e aumentar o fluxo de caixa. As pessoas pobres usam dívida para comprar coisas que fazem as pessoas ricas ficarem mais ricas.

5. Dinheiro como prioridade
Somente aqueles que fazem do dinheiro uma prioridade conquistam milhões. O empreendedor compara o dinheiro a um relacionamento amoroso. Ignore-o e ele irá ignorá-lo. Ou pior, ele vai deixar você por alguém que faz com que seja uma prioridade.

6. Durma pouco
Dinheiro não sabe sobre relógios, agendas ou feriados e aprecia quem também age desta forma. Cardone afirma que quando tinha 26 anos, vendia carros e a loja em que trabalhava fechava às 19h, mas era possível encontrá-lo quase todo dia depois das 23h. Para ele, o importante não é ser mais esperto ou mais sortudo que todo mundo, o essencial é trabalhar mais que ele.

7. Ser pobre não é bom
Elimine todos e quaisquer ideias que ser pobre é algo aceitável. Para comprovar a sua afirmação ele usa uma frase de Bill Gates: "Se você nasceu pobre o erro não foi seu, porém, se você morrer pobre o erro foi todo seu".

8. Procure um mentor milionário
Cardone afirma que estudou as atitudes de uma série de empreendedores milionários, que o ensinaram bastante sobre como prosperar. Para ele, a influência de um mentor milionário faz com que a pessoa amplie seus limites e estejam mais preparadas para ganhar mais dinheiro.

9. Invista para ter dinheiro extra
Ganhe dinheiro e deixe ele fazer o trabalho pesado. Você deve fazer mais dinheiro fora de seus investimentos e usar esse excedente para criar meios de ele gerar dinheiro por você.

10. Pense grande
Por fim, Cardone afirma não pensar alto é um erro financeiro. Para ele, não há falta de dinheiro no mundo, apenas uma escassez de pessoas que pensam grande o suficiente.

terça-feira, 17 de junho de 2014

Mogno Africano modelo de plantio e manutenção


Pode parecer simples, mas o plantio correto do mogno africano garante que as mudas irão se desenvolver da melhor maneira possível. Da preparação do solo até o crescimento da planta, tudo deve ser observado com a maior atenção. Veja abaixo dicas simples que garantem o sucesso da sua plantação.
O preparo do solo
- Atentar-se para a redução da competição por ervas daninha.
- Melhorar as condições físicas do solo.
- O preparo do solo pode ser realizado em faixas ou em área total. Porém o preparo do solo em área total, embora diminua o custo inicial de implantação promove ganhos indiretos em longo prazo, justificando o investimento.
- Para corrigir o solo, pode-se utilizar de 2,5 Kg a 3 Kg de calcário dolomítico e 600 Kg a 700 Kg de gesso/h, conforme o resultado da análise do solo e receituário agronômico.
Subsolagem
É rompimento da camada superficial do solo, o que possibilita o aumento, a sobrevivência e o crescimento das mudas uma vez que propicia o alcance das raízes a maiores profundidades, alem de promover menor exposição do solo, reduzindo perdas por erosão. Por ser uma operação que revolve o solo em profundidade, neste momento aproveita-se para realizar a adubação fosfatada.
Preparo das covas
- Pode ser aplicado 5 litros de esterco de galinha ou 10 litros de esterco bovino, 250 gr. de MAP e 150 gr. de termofosfato.
- Deve-se misturar bem o adubo com a terra para evitar alta concentração do mesmo em determinadas áreas.
- A cova precisa ser de no mínimo 50 cm x 50 cm x 50 cm, e depois de preparada, deve esperar 5 dias para plantar, pois o esterco precisa estabilizar.
Irrigação
Na fazenda Atlântica Agropecuária LTDA, cada planta recebe 10 litros de água por dia. Entretanto, como o sistema é por gotejamento, o ideal é que se forneça 40 litros de água a cada 4 dias.
- Para cada região há um projeto, portanto um técnico especializado deve ser contratado.
Fertirrigação
- Aplicação simultânea de fertilizantes e água, por meio de um sistema de irrigação.
- É uma das maneiras mais eficientes e econômicas de aplicar fertilizante às plantas.
- Nas condições de solo da Fazenda Atlântica LTDA a quantidade aplicada de adubo é de 270 Kg/ha de Nitrogênio, 270 Kg/ha de K2O e 90 Kg/ha de P2O, além de micronutrientes. Toda a adubação é parcelada em 12 vezes ao ano.
Plantio
- Recomenda-se o espaçamento de 6m x 6m, pois é mais promissor no volume/ha e possui maior rendimento de madeira serrada.
- Após a marcação das covas, as mudas devem ser distribuídas manualmente em cada cova, em seqüência, chegando terra até a altura do colo da planta.
Pragas e Doenças
- Formigas e abelhas arapuá atacam árvores quando ainda são jovens.
- Na fase adulta tem ocorrido em algumas árvores a incidência do cancro, provocado por fungos, que causa lesões na casca do tronco. Se detectada a doença é preciso retirar à parte machucada e aplicar um fungicida a base de cobre.
Desbrota
- A desbrota é necessária aos plantios florestais quando se deseja obter toras de diâmetros elevados ao final da rotação.
- O objetivo é eliminar também árvores mal formadas, tortas, bifurcadas e doentes, mesmo que apresentem dimensões elevadas.
- Deve-se evitar a retirada de grupos de árvores e  procurar manter uma distribuição uniforme de espaçamento entre as  árvores remanescentes, evitando formação de clareiras e o crescimento de plantas invasoras entre as árvores.
Semente ou clone?
De acordo com o engenheiro agrônomo, João Emílio Dutra Matias, os clones tem registrado um arranque maior, ou seja, crescem mais que as sementes inicialmente. Isso se explica devido ao fato dos clones já terem todos os nutrientes necessários para seu desenvolvimento. Leandro Matias ressalta que nunca optaria por um ou outro. “Não faria uma floresta apenas com clones ou sementes. Acho um meio a meio mais viável. O desempenho deles varia de acordo com o tipo de solo, irrigação, clima de região. Além disso, baseamos nossas observações em apenas três anos, já que começamos a plantar clones somente recentemente”, afirma.
Preço
O preço da semente de mogno africano hoje está em R$ 4 acima de cinco mil mudas. Já os clones são comercializados a R$ 5. Segundo Ricardo Tavares, uma das provas de que o produtor rural está visualizando boa rentabilidade no longo prazo vem justamente da venda de mudas: só ano passado a Atlântica Agro um de nossos associados, comercializou mais de 400 mil.


Preço Internacional do metro cúbico de Mogno Africano

Encontrei esses dois artigos:


Diferença de preço de Madeira de Lei x Pinus e Eucalipto:

A grande vantagem do guanandi, em relação ao eucalipto, teca e o mogno é que o guanandi é uma planta nativa do Brasil, com mais vantagens para o meio ambiente e a bio diversidade. Outra vantagem é que ocorre em todos os Estados brasileiros sendo versátil a todos os tipos de solos e climas, enquanto por exemplo, a teca só se da bem no Mato Grosso por questões climáticas e o mogno é atacado no mundo inteiro pela praga Hypsipyla grandela Zeller tornando impossível o seu cultivo.

Quanto à comparação com eucalipto, embora madeira excelente para celulose e papel, é madeira inferior ao guanandi, este sim, madeira de Lei para movelaria fina, uso naval porque é imputrescível em contato com a água, reconhecido desde os tempos do império, tendo merecido o primeiro decreto imperial brasileiro em 1835, declarando o guanandi a primeira madeira de Lei do pais. Dessa forma, o eucalipto e o pinus são muito plantados para industria de papel (Aracruz, Votorantin, Aracel, etc.) sendo cotado em torno de R$ 50,00 o metro cúbico, enquanto uma madeira de Lei como a Teca, o Guanandi e o Mogno tem valor de mercado em torno de U$$ 1.500,00 o metro cúbico, portanto um preço pelo metro cúbico 60 vezes maior que o eucalipto e o pinus.

Enquanto as madeiras de Lei e nobres como o Guanandi, a Teca e o Mogno estão em extinção e são raras, sem a mínima possibilidade de suprimento da demanda (o que faz com que os preços no futuro cada vez mais aumentem), por outro lado, o eucalipto e o pinus tendem, no futuro, terem um excesso de produção, podendo seus preços se estabilizarem e até regredirem. Por isso, em termos de segurança de investimentos, além de melhores preços, vale mais a pena investir na raridade do guanandi do que em eucalipto, pinus, etc....

E essa do Valor Econômico de 2012:

Valor Econômico - 14/05/2012


Há quase 40 anos, um funcionário do governo da Costa do Marfim visitou um instituto de pesquisa em Belém do Pará, que mais tarde se transformou na Embrapa Amazônia Oriental, interessado em técnicas de plantio implantadas no Brasil e em possíveis intercâmbios. No fim da visita, meteu a mão no bolso e entregou ao diretor do centro paraense um punhado de sementes de mogno africano. "Plante que isso será o ouro do futuro", relembra o pesquisador Ítalo Falesi.
A previsão está sendo posta à prova agora por empresários de Minas Gerais, onde o plantio da árvore se expandiu rapidamente e as florestas da espécie khaya ivorensis em formação já estão entre as maiores do país. Seu cultivo para corte é permitido por lei, ao contrário do mogno nativo, que sofreu com a exploração predatória anos atrás. Os números não são exatamente os do ouro, mas quase. Na Europa, o metro cúbico da madeira castanho avermelhada chega a € 850; no Brasil, um quilo de sementes varia de R$ 2,5 mil a R$ 3 mil.
Um dos maiores produtores do país é Ricardo Tavares, empresário mineiro do segmento de café. Ele se prepara para completar, no fim do mês, o plantio de 500 hectares em uma propriedade no município de Pirapora, região central do Estado. Em outra fazenda da qual é sócio, nos municípios de Ponte Nova e Capelinha, mais 200 hectares já foram semeados. Até o fim do ano, o plantio se estenderá por outros 300 hectares em São Roque de Minas.
Em seu luxuoso escritório em Belo Horizonte, Tavares faz as contas: "Nossos planos são de produzir 322 metros cúbicos por hectare. Acreditamos que o preço mínimo do mogno será de R$ 2,3 mil o metro cúbico, o que renderá R$ 740,6 mil por hectare. Tirando o que estamos investindo, teremos R$ 706,6 por hectare ou R$ 353,3 milhões no total. Isso só nas plantações de Pirapora". Ele comenta que o maior plantio individual no país pertence ao médico e escritor Augusto Cury, com 500 hectares na região do Triângulo Mineiro.
O projeto do empresário foi pensado para um prazo de 17 anos, com investimentos de R$ 17 milhões. A ideia é fazer os primeiros cortes em 11 e 12 anos, e depois no 16º e 17º ano. As árvores já completaram quatro anos. Em março passado, Tavares, que preside a Associação Brasileira dos Produtores de Mogno Africano, reuniu em Pirapora vários produtores. E entre eles estava Ítalo Falesi, que há 36 anos recebeu as sementes do enviado da Costa do Marfim.
Aos 79 anos, Falesi continua envolvido em estudos, produção e divulgação do mogno no Norte do país. As sementes que o marfinense lhe deu se transformaram em árvores imensas - elas podem atingir 13 metros de altura e 130 centímetros de diâmetro -, as primeiras a produzir sementes no Brasil.
Segundo o pesquisador, o Pará tem em torno de 1 milhão de árvores de mogno africano. Pelos cálculos da associação brasileira, existem hoje cerca de 1 milhão de mudas plantadas pelo país, das quais 60% estão em Minas Gerais. "Há uma grande demanda por sementes e o Estado tem sido o maior comprador delas. Neste ano, os plantios mineiros vão superar os do Pará", prevê Falesi.
Para o professor do departamento de Engenharia Florestal da Universidade Federal de Viçosa (MG), Antônio Lelis Pinheiro, Minas Gerais de fato já ocupa a liderança do cultivo extensivo de mogno africano. "Eu diria que 70% dos produtores mineiros de mogno têm a meta de atender o polo moveleiro do Estado. No Pará, o principal negócio continua sendo a venda de sementes", compara.
Os maiores países produtores do mundo são Gana, Costa do Marfim e outros países da África Ocidental, que exportam a maior parte da sua produção para a Europa, grande mercado consumidor dessa madeira nobre para fabricação de móveis. No entanto, o Brasil leva vantagem em relação aos líderes mundiais. As plantações não sofrem com a broca da ponteira, mariposa que ataca também o mogno nativo e por isso inviabiliza seu plantio comercial. Por enquanto, o produtor brasileiro precisa mesmo é tomar cuidado com formigas e as abelhas arapuá, que atacam as árvores jovens.
O professor Antônio Lelis Pinheiro explica que o agricultor pode consorciar plantio de frutas e criação de gado enquanto a floresta de mogno está em formação. Ele tem notado que as árvores estão tomando espaço de cultivos tradicionais como banana e café, como aconteceu na fazenda de Ricardo Tavares.
No ano passado, sua empresa, a Atlântica Exportação e Importação, especializada em vendas internacionais de café, faturou R$ 420 milhões. Outras empresas e fazendas proporcionaram outros R$ 230 milhões. Mas o que entusiasma o empresário hoje em dia é o fôlego da demanda interna para a madeira proveniente do mogno africano. "O Brasil é o maior consumidor mundial de madeira tropical. Por isso, não me preocupo muito com o mercado externo".

Mais informações no site oficial: http://abpma.org.br/associacao/